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Presidente da Colômbia afirma que não irá à posse de Maduro

Decisão de Petro veio após prisões de opositores em Caracas

Gustavo Petro garantiu que Colômbia não irá romper relações com Venezuela

Redazione Ansa

O presidente da br/brasil/noticias/viagem_e_turismo/2024/12/16/colombia-lanca-acao-turistica-inspirada-em-cem-anos-de-solidao_8d7e6b1e-a663-49f8-8e0b-7dbefe135af1.html" target="_blank" rel="noopener">Colômbia, Gustavo Petro, confirmou em seu perfil no X que não irá à cerimônia de posse de Nicolás Maduro na Venezuela em 10 de janeiro. A decisão foi tomada após a prisão de opositores do regime chavista e de defensores dos direitos humanos ocorridas nas últimas horas.
    "O nosso amigo Enrique Márquez, eminente progressista venezuelano, e Carlos Correa, um conhecido defensor dos direitos humanos na Venezuela, foram detidos. Estes e outros fatos me impedem de participar pessoalmente da cerimônia de posse de Nicolás Maduro", escreveu Petro, reforçando que "as últimas eleições na Venezuela não foram livres".
    No entanto, o chefe de Estado colombiano garantiu que "qualquer desacordo entre os governos não deve envolver seus povos".
    "A Colômbia não irá romper relações diplomáticas com a Venezuela, nem irá intervir nas questões internas do país, sem ser convidada", acrescentou.
    Petro também afirmou que "fechar as fronteiras" entre seu território e o de Maduro é algo "extremamente brutal", podendo "cair nas mãos da máfia e provocar a fome entre milhões de colombianos e venezuelanos, levando ao êxodo populacional, além de violar sistematicamente os direitos humanos". (ANSA).
   

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