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Chanceler italiano se reúne com líder da Síria e promete apoio

'Itália quer ser ponte com a UE', disse Tajani

Tajani em Damasco durante encontro com Jolani

Redazione Ansa

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, br/brasil/noticias/politica/2024/10/13/tajani-impulsiona-marca-italia-no-brasil-diz-embaixador_6f5dd741-b4d3-497c-83e5-6e3b844519d7.html" target="_blank" rel="noopener">Antonio Tajani, se encontrou em Damasco, na Síria, nesta sexta-feira (10), com o líder interino do país, Ahmed al-Shaara, mais conhecido como Abu Mohammad al-Jolani, e reforçou que Roma quer "ser uma ponte" entre o país árabe e a União Europeia.
    "A Itália está pronta para fazer a sua parte para favorecer o processo de reforma na Síria. Temos um embaixador aqui e queremos nos manter próximos do povo sírio e apoiá-lo em todos os setores. Queremos relançar a cooperação econômica nos setores cruciais e ser uma ponte entre a nova Síria e a União Europeia", declarou Tajani em uma coletiva de imprensa após se reunir com Jolani.
    O vice-premiê também revelou que a conversa ainda abordou "a possibilidade de combater os traficantes de seres humanos".
    Além de Jolani, o político italiano se encontrou com seu homólogo, o ministro Hassan al-Shibani, assim como com representantes da sociedade civil, de ONGs, equipes humanitárias e compatriotas presentes no país.
    Roma tem discutido internamente e com parceiros regionais como favorecer o processo político inclusivo na Síria após a queda do regime da família Assad, de forma que garanta a liberdade fundamental a todos os sírios e reconheça e valorize o papel dos cristãos como cidadãos com plenos direitos.
    A Itália também tem dado destaque à segurança e à necessidade socioeconômica da Síria, devastada por mais de uma década de guerra.
    Sobre o tema, Tajani anunciou um pacote com novas intervenções de cooperação para o desenvolvimento local, que envolverão organizações da sociedade civil italiana. Desde 2019, Roma tem concedido uma média anual de mais de 40 milhões de euros à população síria e aos refugiados nos países vizinhos.
    (ANSA).
   

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