Política

Presidenciáveis brasileiros condenam ataque da Rússia à Ucrânia

Itamaraty ainda não se posicionou oficialmente nesta quinta

Lula, Ciro, Moro e Doria se manifestaram sobre o ataque

Redazione Ansa

(ANSA) - Diversos candidatos à Presidência do Brasil se manifestaram nesta quinta-feira (24) condenando o ataque da Rússia à Ucrânia, em conflito iniciado nesta madrugada, e apelaram pela paz.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma entrevista a rádios de Brasília em que afirma que o combate é "lamentável".

"É lamentável que, na segunda década do século 21, a gente tenha países tentando resolver suas divergências através de bombas, tiros, ataques, quando deveria ter sido resolvido numa mesa de negociação", disse o petista.

Nas redes sociais, Lula adotou a mesma linha e disse que "ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro". "A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha", destacou.

Já Ciro Gomes (PDT) usou suas redes sociais para criticar o ataque e relacionar a guerra a problemas que podem surgir no Brasil.

"No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido", escreveu.

Gomes destacou que "para ficar em um só aspecto preocupante, basta lembrar que o barril do petróleo já passou dos 100 dólares o que vai nos atingir em cheio por termos uma política absurda de preços rigidamente atrelada ao mercado internacional".

Sergio Moro, do Podemos, postou no Twitter também uma mensagem sobre o assunto. "Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer", postou no Twitter.

O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB, João Doria, disse que é "condenável a invasão da Ucrânia pela Rússia".

"Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz", escreveu.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o ataque da Rússia à Ucrânia. (ANSA).
   

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