Política

Doria chama Putin de 'ditador' e condena 'ataques covardes'

Pré-candidato ao Planalto disse que invasão é "injustificável"

O governador de São Paulo, João Doria

Redazione Ansa

(ANSA) - O pré-candidato a presidente da República e governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a condenar nesta terça-feira (22) a invasão da Ucrânia pela Rússia e chamou Vladimir Putin de "ditador".

"A agressão que a Rússia promove neste momento na Ucrânia é absolutamente injustificável. Não há nenhuma razão para uma guerra, que poderia ser precedida por entendimentos diplomáticos", afirmou o tucano durante um encontro com correspondentes internacionais no Palácio dos Bandeirantes.

Em seguida, Doria criticou as mortes de civis, crianças e idosos em "ataques covardes" promovidos pelas forças russas. "É uma conduta reprovável de um ditador com nome Putin, que prefere, como aqueles que têm essa postura autoritária, a força, e não o diálogo", declarou o governador.

O posicionamento é um contraponto à postura do presidente Jair Bolsonaro, que prega a neutralidade do Brasil no conflito para não prejudicar as relações com Moscou, embora o país tenha apoiado resoluções nas Nações Unidas condenando a invasão.

Artífice da guerra na Ucrânia, Putin está no poder de forma ininterrupta desde 1999, alternando os cargos de presidente - o qual ele ocupa desde 2012 - e primeiro-ministro.

Já Doria deve deixar o governo de São Paulo no dia 31 de março para se concentrar em sua pré-candidatura à Presidência pelo PSDB. (ANSA)

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