Política

Lula mantém vantagem sobre Bolsonaro em pesquisa PoderData

Petista tem 43% dos votos, contra 35% do presidente

Lula lidera todas as pesquisas para eleições de 2022

Redazione Ansa

(ANSA) - Uma nova pesquisa de intenção de voto divulgada nesta quarta-feira (8) pelo PoderData mostra estabilidade na corrida presidencial de 2022.

Segundo a sondagem, realizada entre 5 e 7 de junho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o mandatário Jair Bolsonaro (PL) mantiveram os índices do levantamento anterior, feito entre 22 e 24 de maio.

Lula aparece com 43%, oito pontos na frente de Bolsonaro, que tem 35%. Em seguida aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6%; André Janones (Avante), com 2%; e Simone Tebet (MDB), Eymael (DC) e Luciano Bivar (União Brasil), com 1% cada.

Vera Lúcia (PSTU), Felipe D'Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Pablo Marçal (Pros) e Leonardo Péricles (UP) não pontuaram. Votos brancos e nulos somam 5%, mesmo patamar dos indecisos.

Essa é a primeira pesquisa do PoderData após a desistência do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Ainda de acordo com a sondagem, Lula se sai melhor sobre Bolsonaro entre as mulheres (44% a 29%) do que entre os homens (43% a 42%).

Nas regiões, seu melhor desempenho é no Nordeste, com 57% a 22%, enquanto Bolsonaro sobressai no Sul (41% a 34%), no Centro-Oeste (41% a 39%) e no Norte (39% a 35%). Já no Sudeste, o ex-presidente tem 40%, contra 39% do atual mandatário.

Lula ainda tem ampla vantagem entre os eleitores que recebem até dois salários mínimos (47% a 30%) e está na frente entre os que ganham mais de cinco salários mínimos (43% a 37%), porém perde na faixa de dois a cinco salários mínimos (37% a 41%).

Em um eventual segundo turno, Lula teria 50%, contra 40% de Bolsonaro. Em uma disputa com Ciro, o placar seria de 49% a 23% a favor do petista. Já o pedetista aparece em empate técnico com o atual presidente (43% a 40%).

A pesquisa entrevistou 3 mil pessoas por telefone nas 27 unidades da federação e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. (ANSA)

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