(ANSA) - Nos 200 anos da Independência do Brasil, diversos são os eventos que estão sendo realizados por todo o país nesta quarta-feira (7). O presidente da República, Jair Bolsonaro, participará de dois deles, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro, onde deve discursar.
Segundo aliados, o mandatário deve usar a data para fazer novos ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Por mais de uma vez, Bolsonaro convocou seus apoiadores para irem às ruas neste 7 de setembro.
Além disso, ocorre o tradicional desfile militar na Esplanada dos Ministérios, que é retomado da maneira completa após dois anos de pequenas cerimônias por conta da pandemia de Covid-19.
No Rio de Janeiro, desde o início da manhã, os militares fazem disparos de canhão de hora em hora a partir do Forte de Copacabana. Também está marcado um pequeno desfile das forças armadas para a região.
Em São Paulo, o principal destaque é a reinauguração do Museu do Ipiranga, que ficou fechado por nove anos para reformas. Haverá ainda uma manifestação na Avenida Paulista. Também na capital paulista, o tradicional Grito dos Excluídos distribuiu cerca de cinco mil marmitas para a população de rua.
Presidenciáveis
Nas redes sociais, os principais candidatos Presidência se manifestaram pela data. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas aos ataques de Bolsonaro à democracia.
"200 anos de independência hoje. 7 de setembro deveria ser um dia de amor e união pelo Brasil. Infelizmente, não é o que acontece hoje. Tenho fé que o Brasil irá reconquistar sua bandeira, soberania e democracia", postou.
Já o candidato do PDT, Ciro Gomes, terceiro nas pesquisas, também se manifestou.
"Viva o 7 de Setembro! E que Deus nos abençoe para que nada nem ninguém sejam capazes de roubar a nossa paz e a nossa liberdade - neste dia ou em qualquer momento da nossa história. Vamos em frente, com a mais profunda esperança de que encontraremos, juntos, um novo caminho", escreveu.
A quarta colocada, Simone Tebet (MDB), ainda não se manifestou. (ANSA).