Política

Bolsonarismo conquista estado-chave de São Paulo

Governadores conservadores serão maioria no país

Jair Bolsonaro levando Tarcísio de Freitas na garupa durante uma motociata

Redazione Ansa

(ANSA) - Enquanto o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva governará o Brasil por um histórico terceiro mandato, será a oposição que administrará grande parte dos estados da principal economia da América Latina.

Começando por São Paulo, o bolsonarismo vai governar pela primeira vez o estado graças à vitória do ex-ministro Tarcísio de Freitas, do Republicanos, que superou Fernando Haddad, do PT, com 55,27% dos votos contra 44,73%.

Além de definir o presidente da República, o segundo turno das eleições também decidiu 12 governadores. Destes, cinco apoiam abertamente Jair Bolsonaro: Tarcísio de Freitas (São Paulo, Republicanos), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul, PSDB), Marcos Rocha (Rondônia, União Brasil), Jorginho Mello (Santa Catarina, PL) e Wilson Lima (Amazônia, União Brasil).

Já quatro estados elegeram os candidatos do PT ou que são mais ligados a Lula: Jerônimo Rodrigues (Bahia, PT), Paulo Dantas (Alagoas, MDB), Renato Casagrande (Espírito Santo, PSB) e João Azevedo (Paraíba, PSB).

Os três estados restantes do país vão ser governados por um centro-direita moderado: Eduardo Leite (Rio Grande do Sul, PSDB), Raquel Lyra (Pernambuco, PSDB) e Fábio Mitidieri (Sergipe, PSD).

Dos 15 governadores eleitos em 2 de outubro, nove declararam apoio a Bolsonaro e seis a Lula. No primeiro turno, o atual mandatário conquistou importantes redutos, como Rio de Janeiro (Cláudio Castro, PL) e Minas Gerais (Romeu Zema, Novo).

A vitória de Tarcísio em São Paulo oferece ao bolsonarismo um refúgio, mas a estratégia do presidente de consolidar um maior poder entre os estados funcionou apenas parcialmente. Em um importante como o Rio Grande do Sul, por exemplo, o ex-ministro Onyx Lorenzoni, apontado como favorito, foi derrotado pelo atual governador Eduardo Leite. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it