(ANSA) - Os assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, completam cinco anos nesta terça-feira (14) com a principal pergunta do crime ainda sem resposta: quem mandou mandar a representante política?
Até hoje, as investigações levaram apenas à prisão dos suspeitos dos disparos contra o carro onde a vereadora estava, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz - sendo que o primeiro atirou e o segundo dirigia o veículo. Ambos negam as acusações. O julgamento, porém, ainda não tem data marcada.
No entanto, nem a primeira investigação policial, nem a segunda ainda aberta desde 2019 chegou à conclusão de quem mandou matar Marielle - e por qual motivo. Desde que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, o caso voltou a tomar impulso, com a determinação do ministro da Justiça, Flavio Dino, de que a Polícia Federal analise tudo o que foi investigado até o momento.
No Rio de Janeiro, cinco delegados diferentes já cuidaram das investigações, que estão praticamente sem avanços desde 2019 e várias linhas foram seguidas, como a possível ordem do assassinato ter partido de grupos de milícias ou de bicheiros.
Políticos locais também chegaram a ser investigados. No entanto, nada foi provado.
Para marcar a data, o Instituto Marielle Franco fará uma série de ações na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, cobrando por justiça. (ANSA).