Política

Lula completa 100 dias de governo em meio a reestruturações

Agenda internacional é ponto alto de início de mandato

Agenda internacional de Lula foi intensa em 100 dias

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa 100 dias nesta segunda-feira (10) em meio a uma retomada da agenda internacional intensa do Brasil, a um novo arcabouço fiscal e a questões voltadas para o meio ambiente.

Ao ser eleito para o terceiro mandato como chefe do Executivo, Lula garantiu que o "Brasil estava de volta" ao cenário internacional.

Cumprindo sua promessa, o mandatário viajou para Argentina, Uruguai e Estados Unidos e fará uma viagem para a China a partir desta terça-feira (11) - em ida que precisou ser adiada por problemas de saúde.

Além disso, anunciou a volta do Brasil para a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), deu força para a volta dos debates mais intensos para finalmente concluir o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia e foi convidado para o G7 que será realizado em maio - com o país recebendo um convite após 14 anos. E, em meio a críticas, colocou o Brasil como um possível mediador da guerra na Ucrânia.

Mas, se no cenário internacional a situação é positiva, Lula enfrenta diversas questões problemáticas dentro do país.

Do ataque de grupos bolsonaristas que destruíram os prédios da Praça dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro, a diversas polêmicas em questões econômicas - como a briga com o Banco Central e as intensas discussões do novo arcabouço fiscal -, o presidente não está tendo um caminho fácil.

O mandatário porém cumpriu promessas de campanha de restabelecer os programas sociais que haviam sido alterados ou abandonados durante o governo de seu antecessor, como o novo Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o programa Mais Médicos.

Outro ponto forte foram as questões ambientais, com o restabelecimento do Fundo Amazônia e a volta dos investimentos da Alemanha e da Noruega, a atuação forte em meio à crise humanitária vivida pelo povo Yanomami. Esta última ainda ampliou a atuação contra o garimpo ilegal na Amazônia, mas os índices de desmatamento - apesar do aumento das operações contra ações irregulares - continuam altos. (ANSA).
   

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