(ANSA) - 595 dos cerca de 8 mil municípios da Itália vão às urnas neste domingo (14) e na segunda-feira (15) para eleger prefeitos e vereadores, em mais um teste eleitoral para a coalizão da premiê Giorgia Meloni.
O pleito engloba uma capital regional, Ancona (Marcas), e outras 12 capitais de província (Brescia, Brindisi, Imperia, Latina, Massa, Pisa, Siena, Sondrio, Teramo, Terni, Treviso e Vicenza).
As cidades com mais de 15 mil habitantes podem ter um segundo turno em 28 e 29 de maio, caso nenhum candidato a prefeito receba mais da metade dos votos. Até o meio-dia, 14,21% dos eleitores haviam votado, queda de mais de cinco pontos em relação ao pleito anterior (19,34%).
A Itália ainda terá eleições em mais 195 municípios neste mês: nas regiões de Trentino-Alto Ádige e Vale de Aosta, em 21 de maio, e nas ilhas de Sardenha e Sicília, em 28 e 29 de maio, totalizando 6,3 milhões de eleitores e 18 capitais de província.
Das 13 capitais provinciais que vão às urnas em 14 e 15 de maio, sete são governadas pela coalizão de direita que dá sustentação a Meloni, e cinco são comandadas pela centro-esquerda, enquanto Latina é liderada por um comissário especial desde o ano passado.
Em quatro das 13 capitais (Brindisi, Latina, Pisa e Teramo), o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), as duas principais forças de oposição a Meloni, se aliaram para fazer frente à coalizão de direita, que se divide apenas em Massa, onde o Irmãos da Itália (FdI), partido da premiê, tem um candidato separado.
A aliança conservadora ainda tem como pilares a Liga, de Matteo Salvini, e o Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi, que segue internado em função de uma infecção pulmonar e de uma leucemia crônica e divulgou um vídeo gravado no hospital para incentivar os eleitores a votar.
"Gostaria de lembrar a todos os nossos compatriotas sobre o dever de votar, porque quem não vota deixa para os outros decidirem sobre o futuro de sua cidade, então quem não vota não é um bom cidadão, não é um bom italiano", disse o ex-premiê, que ainda não tem previsão de alta. (ANSA)
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