Política

Cúpula do G7 focará em guerra da Ucrânia e questões econômicas

Novas sanções contra Rússia devem ser anunciadas

G7 durará três dias em Hiroshima

Redazione Ansa

(ANSA) - A guerra na Ucrânia, as perspectivas econômicas globais, a segurança - também a alimentar - e o foco na região do Indo-Pacífico. Esses deverão ser os principais focos da reunião dos líderes do G7, que começa nesta sexta-feira (19), em Hiroshima, no Japão, e termina com um discurso de Volodymyr Zelensky no domingo (21).

A reunião de cúpula - que reúne os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - deve ser dividida em sessões temáticas. A sexta-feira, terá um almoço de trabalho sobre as perspectivas da economia, uma primeira reunião sobre a Ucrânia e o encontro antes do jantar formal para debater questões da política externa e segurança, com foco no Indo-Pacífico, desarmamento nuclear e não proliferação de armas nucleares.

No sábado (20), será a vez de um encontro sobre resiliência e segurança econômica e no foco dos relacionamentos com o Sul Global - o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, é um dos convidados oficiais do encontro.

À tarde, os trabalhos serão ampliados para os países convidados e com as organizações internacionais presentes para conversas sobre segurança alimentar, saúde, desenvolvimento sustentável e igualdade de gênero. Já chegando a noite, será realizado um evento sobre a Parceria para Infraestrutura e Investimento Global (PGII), a "alternativa" para a nova Rota da Seda chinesa. Também será realizada uma reunião sobre energia e ambiente.

O domingo será aberto com o discurso de Zelensky, que ainda não se sabe se será por vídeo ou presencial, seguido pela reunião "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero", que contará com os membros do G7, países convidados e o presidente ucraniano. O fechamento do encontro deve ocorrer às 13h (1h no horário de Brasília).

Já o comunicado final também deve incluir o anúncio de um novo pacote de sanções do G7 contra a Rússia por conta da guerra na Ucrânia, informou o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan. (ANSA).
   

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