(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu nesta terça-feira (30) a cúpula de líderes sul-americanos no Palácio Itamaraty, em Brasília.
Em discurso iniciado pouco depois das 10h45, o petista agradeceu pela presença de 10 mandatários da região e propôs um diálogo amplo, com "tolerância" e sem preconceitos causados pelas divergências ideológicas.
O pronunciamento também foi marcado por um forte apelo em defesa de uma maior integração na América do Sul para fazer frente aos grandes desafios da atualidade.
"A integração da América do Sul depende desse sentimento de pertencer a uma mesma comunidade. Temos uma história de resistência, forjada nas lutas de independência e no combate às ditaduras", disse Lula.
Segundo o presidente, será criado um grupo de trabalho que terá 120 dias para apresentar um "mapa do caminho" para aumentar a integração entre os países da região.
"Enquanto estivermos desunidos, não faremos da América do Sul um continente desenvolvido em todo o seu potencial. A integração deve ser um objetivo permanente de todos nós. Precisamos deixar raízes fortes para as futuras gerações", acrescentou.
Estão presentes no encontro os presidentes Alberto Fernández (Argentina), Luis Arce (Bolívia), Gabriel Boric (Chile), Gustavo Petro (Colômbia), Guillermo Lasso (Equador), Irfaan Ali (Guiana), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Chan Santokhi (Suriname), Luis Lacalle Pou (Uruguai) e Nicolás Maduro (Venezuela). (ANSA)
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