Política

Itália celebra Festa da República e exalta expatriados

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália realizou nesta sexta-feira (2) sua tradicional parada militar em Roma para celebrar a Festa da República, data que relembra os 77 anos do plebiscito que colocou fim à monarquia no país.

Como de costume, a cerimônia teve início com a deposição de uma coroa de louros no Altar da Pátria pelo presidente Sergio Mattarella.

A solenidade foi acompanhada pela premiê Giorgia Meloni, pelos chefes do Senado, Ignazio La Russa, e da Câmara dos Deputados, Lorenzo Fontana, pelo ministro da Defesa, Guido Crosetto, e por líderes militares.

Na sequência, aviões da patrulha acrobática nacional desenharam uma enorme bandeira tricolor nos céus da capital italiana. Já o desfile contou com a presença de 300 prefeitos de todo o país, inclusive de cidades afetadas pelas recentes inundações que mataram 15 pessoas na Emilia-Romagna.

"Os valores da escolha de 2 de junho de 1946, transferidos para a Carta Constitucional, continuam a nos guiar no caminho de uma Itália protagonista naquela União Europeia que ajudamos a construir", disse Mattarella em uma mensagem ao chefe do Estado-Maior da Defesa, almirante Giuseppe Cavo Dragone.

"Liberdade, igualdade, solidariedade, respeito aos direitos dos indivíduos e das comunidades são pilares fundamentais de nossa Constituição", acrescentou.

O presidente também dedicou uma mensagem em vídeo aos italianos no exterior. "Muitos italianos buscaram a sorte em outro lugar, criando riqueza e civilização. Essa multidão de compatriotas, não sem dificuldade, contribuiu amplamente para o crescimento econômico e civil dos países hóspedes, integrando-se com paixão e novo espírito cívico", declarou.

Já a premiê Meloni afirmou que a Festa da República lembra que "ninguém pode resolver os problemas sozinho". "Não é uma simples celebração de museu. É a dimensão do fato de que é necessário que cada um faça sua parte. Entender que estamos todos ligados é o elemento cultural que serve para entender que precisamos remar todos na mesma direção", ressaltou. (ANSA)

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