Política

Tajani destaca vínculos com EUA e prevê visita de Meloni

Blinken disse que admira a 'forte liderança' da premiê italiana

Tajani participou de uma coletiva de imprensa com Blinken

Redazione Ansa

(ANSA) - Em uma visita aos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que os dois países estão entrelaçados por "fortes vínculos", além de garantir que a primeira-ministra Giorgia Meloni visitará Washington em breve.

Tajani, que se reuniu hoje (12) com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, informou que a premiê vai encontrar o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, "para fortalecer ainda mais a parceria" entre as nações. A viagem de Meloni está prevista acontecer em julho.

Na coletiva de imprensa, Tajani confirmou que a Itália está em linha com os norte-americanos sobre a guerra na Ucrânia, pois os dois países compartilham uma política "baseada na defesa da liberdade e da democracia".

"Estamos de acordo sobre a Ucrânia, queremos uma paz que respeite o direito internacional e a liberdade da população que está sendo vítima da invasão", disse.

O chanceler italiano destacou que espera o anúncio de um "pacote de ajuda forte e robusto" para os ucranianos na próxima cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), agendada para julho.

"É necessário continuar no caminho iniciado há alguns anos para que a Ucrânia tenha uma adesão operacional à Otan, e o primeiro passo nesse sentido é estabelecer uma espécie de conselho entre a organização e a Ucrânia", comentou o político.

Por fim, Tajani declarou que torce para a China "trabalhar pela paz" em Kiev, além de alertar que Pequim "não deve fornecer nenhuma arma a um país que violou as leis internacionais".

Blinken

O secretário de Estado dos EUA, por sua vez, disse "admirar" a "forte liderança" de Meloni, além de elogiar os avanços de Roma em relação ao conflito na Ucrânia.

O norte-americano ainda observou que Washington está preocupado com o uso de drones pela Rússia na Ucrânia e com a atual crise na Tunísia.

"Compartilhamos a preocupação da Itália com a situação econômica da Tunísia. Queremos que a Tunísia se recupere, mas o governo tem de decidir para onde ir, mas Itália e Estados Unidos estão trabalhando de perto na questão", concluiu. (ANSA).
   

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