Política

'Quem não pula é comunista', gritam fãs em funeral de Berlusconi

Bandeiras do Milan em frente à Catedral de Milão

Redazione Ansa

(ANSA) - O dia de luto nacional pela morte do ex-premiê da Itália Silvio Berlusconi, vítima de uma leucemia crônica aos 86 anos, ganhou ares de partida de futebol com coros cantados diante da Catedral de Milão, palco do funeral do magnata.

Em uma Piazza del Duomo lotada, fãs de Berlusconi começaram a gritar "Quem não pula é comunista", parafraseando um cântico comum nos estádios do país.

A praça em frente à catedral está tomada por fãs do ex-primeiro-ministro, incluindo centenas de torcedores do Milan, clube que viveu sua era de ouro sob a batuta do "Cavaliere", e do Monza, time comprado por Berlusconi em 2018.

É possível ver muitas bandeiras e faixas das duas equipes, bem como do Força Itália (FI), partido fundado e presidido pelo ex-premiê até o dia de sua morte.

No lado de dentro da catedral, o clima é solene, com a presença das principais lideranças políticas do país, como a primeira-ministra Giorgia Meloni, o presidente Sergio Mattarella e os ex-premiês Mario Monti, Matteo Renzi, Paolo Gentiloni e Mario Draghi.

Também estão presentes a segunda esposa de Berlusconi, Veronica Lario, com quem ele protagonizou um divórcio conturbado, e a ex-namorada Francesca Pascale. A última companheira de Berlusconi, Marta Fascina, está ao lado dos cinco filhos do magnata: Marina, Pier Silvio, Barbara, Eleonora e Luigi.

O caixão chegou à igreja sob aplausos e coberto por rosas brancas e vermelhas. (ANSA)

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