(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse nesta terça-feira (4) que seu país defende a Ucrânia, mas não está em guerra com a Rússia.
"Nunca, nunca nos sentimos em guerra com a Rússia, sempre dissemos que as armas devem ser usadas dentro das fronteiras da Ucrânia. Portanto, defesa da Ucrânia, mas nunca em guerra com a Rússia", declarou o chanceler italiano ao canal Rai3.
Tajani reforçou que "devemos ajudar a Ucrânia até que o risco de derrota para este país seja evitado" e que "não podemos ter uma paz que seja a derrota da Ucrânia".
Durante a entrevista, o ministro reiterou como a Itália "quer fortemente a paz" e como "apoiou as ações da Turquia para o 'corredor verde', a missão do enviado do papa Francisco" e outras iniciativas.
"Sempre defendemos uma paz justa porque a derrota da Ucrânia não seria uma paz. Ajudamos não apenas com armas", concluiu Tajani.
As declarações foram dadas logo após o governo russo afirmar que as forças armadas ucranianas tentarão atacar a usina nuclear de Zaporizhzhia na noite do próximo dia 5 de julho, lançando sobre ela munições com resíduos radioativos removidos em 3 de julho de outra usina nuclear ucraniana, a do sul.
Para a Ucrânia, no entanto, essa afirmação é uma "farsa" e uma "provocação". De acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas em Kiev, de fato, Moscou colocou bombas no telhado do terceiro e quarto reatores porque não pretendem danificá-los, mas podem simular um bombardeio da Ucrânia. (ANSA).