Política

Oposição italiana se une para pressionar por salário mínimo

Ideia é rechaçada pelo governo de Giorgia Meloni

Protesto em prol de salário mínimo em Roma, na Itália

Redazione Ansa

(ANSA) - Partidos de oposição da Itália se uniram para apresentar nesta terça-feira (4) um projeto de lei que estabelece um salário mínimo de nove euros por hora no país (cerca de R$ 47 pela cotação atual), ideia rechaçada pelo governo de Giorgia Meloni.

O projeto é assinado pelas legendas Movimento 5 Estrelas (M5S), Partido Democrático (PD), Ação, Europa Verde, Esquerda Italiana (SI) e Mais Europa, que deixaram de lado suas divergências para pressionar o governo em prol do salário mínimo.

O único partido de oposição que ficou de fora da iniciativa é o centrista Itália Viva (IV), do ex-premiê Matteo Renzi. "O tema do salário mínimo está ligado à questão da luta contra a pobreza", disse o deputado do PD e ex-ministro do Trabalho Andrea Orlando.

Já o ex-premiê Giuseppe Conte, líder do M5S, lembrou que Meloni ganha "30 vezes" o salário mínimo proposto e cobrou que ela não se esqueça dos "desfavorecidos".

No fim do ano passado, a Câmara dos Deputados, de maioria governista, chegou a aprovar uma moção contra a introdução do salário mínimo e em defesa das negociações coletivas.

Atualmente, apenas seis dos 27 membros da União Europeia não têm salário mínimo estabelecido por lei, incluindo a Itália. (ANSA)

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