Política

Presidente da Colômbia nega acusações feitas por filho preso

Nicolás Petro disse que pai financiou campanha com dinheiro sujo

Gustavo Petro negou acusações feitas pelo filho mais velho

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que só deve satisfações ao povo e que seu governo irá acabar apenas quando os eleitores assim decidirem.

As declarações foram dadas em relação às investigações sobre o filho dele, Nicolás Petro, que afirmou que a campanha do pai à presidência recebeu dinheiro de um traficante de drogas.

"Este governo vai acabar de acordo com a vontade popular, de ninguém mais. E é bom que isso fique claro na Colômbia: ninguém pode acabar com este governo a não ser o próprio povo", disse o mandatário.

Petro também negou as acusações de seu filho: "Se fosse isso, este presidente teria que ir embora hoje. Não sou [Álvaro] Uribe, não sou [Juan Manuel] Santos, não sou [Iván] Duque, não sou nenhum dos que já passaram pelo cargo. Venho de outra forma de entender as coisas, outra história, outra realidade e outra sensibilidade".

"Como presidente jamais solicitei que nenhum de meus filhos e filhas cometesse crimes: nem para lucrar, nem para financiar campanhas, nem para nada que tenha a ver com o poder", defendeu-se.

Ele também enviou uma mensagem a Nicolás: "Ninguém deve se ajoelhar perante o carrasco. A defesa é feita sempre com a verdade e a dignidade. Se não tem o que temer, a verdade e a dignidade são o melhor instrumento de defesa".

Nicolás, filho mais velho do chefe de Estado, foi preso na semana passada, acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito a partir de uma denúncia da mulher, Daysuris Vásquez, que também foi detida. (ANSA).
   

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