Política

Meloni reitera apoio à Ucrânia e anuncia cúpula sobre reconstrução

Meloni enviou uma mensagem para Zelensky

Redazione Ansa

(ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, reiterou ao presidente Volodymyr Zelensky seu apoio à Ucrânia e defendeu a organização de uma cúpula sobre a reconstrução do país pós-guerra, em mensagem de vídeo enviada para a Cúpula Internacional sobre a Plataforma da Crimeia nesta quarta-feira (23).

"Querido Volodymyr, hoje estamos ao seu lado, sem hesitações. E estamos aqui para reiterar, veementemente, que a Rússia deve encerrar a sua política de ocupação e retirar as suas tropas", afirmou ela.

Meloni reforçou ainda que não se cansará "de trabalhar para acabar com a guerra e alcançar uma paz justa e duradoura" e enfatizou que pretende estar ao lado de Zelensky para reconstruir a sua nação, também organizando a "Conferência de Recuperação da Ucrânia" na Itália em 2025.

Segundo ela, o objetivo é "dar um futuro de oportunidades ao povo ucraniano e contribuir para o seu renascimento econômico e social".

"O futuro da Ucrânia é um futuro de paz, de liberdade e de bem-estar. É um futuro, na sua integridade territorial, dentro da casa comum europeia. Porque a sua resistência heroica é a nossa batalha pela democracia. A tua liberdade é liberdade para toda a Europa", declarou Meloni.

Por fim, a líder italiana explicou que a anexação ilegal da Crimeia pela Rússia em 2014 foi uma "clara violação do direito internacional e uma amostra das intenções agressivas da Rússia sobre toda a Ucrânia" e, "desde então, Moscou impôs a sua política autoritária", além de violar "os direitos das populações da península".

"Em 2014, no Ocidente, a extensão do que estava acontecendo não era totalmente compreendida ou, talvez, esperava-se que o impulso imperialista de Moscou pudesse parar aí. Cometemos um erro e devemos admiti-lo", lamentou Meloni.

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Itália se manteve na linha de frente na União Europeia no apoio a Kiev e na imposição das sanções contra Moscou mesmo com a mudança de governo, com a saída de Mario Draghi e a entrada de Meloni. (ANSA).
   

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