(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (5) que acredita em um 7 de setembro "pacífico", em meio aos temores no governo de protestos bolsonaristas.
A data marca o Dia da Independência do Brasil em relação a Portugal e, nos últimos quatro anos, foi usada como palanque político pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou a aproveitar o 7 de setembro para atacar o Supremo Tribunal Federal (STF).
"Como nós tivemos durante 23 anos um regime autoritário, a verdade é que os militares se apoderaram do 7 de setembro. O que queremos fazer agora é um 7 de setembro de todos, do militar, do professor, do médico, do dentista, do advogado, do vendedor de cachorro quente, do empreendedor individual", disse Lula no programa "Conversa com o Presidente".
"É uma festa importante em que o Brasil conquistou a soberania diante do país colonizador. Acho que vai ser um 7 de setembro bom, pacifico, normal", garantiu o mandatário.
No mesmo dia, Lula embarca para a Índia para a cúpula do G20, e o presidente afirmou que pretende usar a ocasião para falar sobre combustíveis alternativos e o combate à desigualdade.
"A guerra já consumiu em um ano US$ 2,224 trilhões. Imagina se US$ 2,224 trilhões tivessem sido colocados para a saúde, combater a fome, ajudar os países mais pobres a se desenvolver", declarou o presidente, que assumirá o comando do G20 oficialmente em 1º de dezembro. (ANSA)
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