Política

Candidata à presidência do Equador denuncia suposto ataque

Luisa González pediu ao MP para participar de investigação

Luisa González denunciou suposto ataque frustrado em 30 de agosto

Redazione Ansa

(ANSA) - A candidata à presidência do Equador Luisa González apresentou nesta terça-feira (19) uma denúncia ao Ministério Público (MP) pela inércia nas investigações policiais e judiciarias sobre um suposto ataque contra ela, no último dia 30 de agosto.

A informação foi divulgada pelo portal de notícias local "Primicias", que acrescenta que o suposto atentado, entre outras coisas, está gerando incerteza na sua campanha eleitoral e tem tornado mais complexa a organização de comícios e reuniões por medo de uma ofensiva.

Segundo a publicação, o partido Revolução Cidadã, legenda de esquerda fundada e liderada pelo ex-presidente Rafael Correa, revelou ter descoberto no mês passado um plano de ataque à candidata, mas as autoridades agiram a tempo e frustraram o crime.

González explicou que várias pessoas foram detidas em posse de armas e drogas, sendo que uma delas teria confessado que carregava em sua mochila três granadas, cujo objetivo era detoná-las em meio a um grupo político do partido.

Desta forma, ela precisou aceitar escolta das Forças Armadas e decidiu usar colete à prova de balas.

Acompanhada de seu companheiro de chapa, Andrés Arauz, e de um grupo de militantes, a candidata equatoriana apresentou uma denúncia formal ao MP e instou o órgão a realizar investigações oportunas.

Além disso, González pediu autorização para as autoridades para participar do inquérito, na tentativa de esclarecer "quem está por trás do ataque fracassado.

A nova denúncia chega após o candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, conhecido por denunciar casos de corrupção e infiltração do narcotráfico quando era jornalista, ser assassinado no último dia 9 de agosto, em Quito.

O segundo turno das eleições no país está marcado para 15 de outubro, e as pesquisas apontam uma disputa acirrada entre González e o conservador Daniel Noboa. (ANSA).
   

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