Política

Lula e Macron discutem guerra entre Israel e Hamas

Lìderes conversaram por telefone sobre situação dos reféns

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta sexta-feira (20), por telefone, com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, sobre a crise no Oriente Médio, deflagrada pela guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, e a situação dos reféns em Gaza.

Em nota, o governo destacou que o petista agradeceu o voto da França na resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU e ambos discutiram a importância de estabelecer um corredor humanitário para a saída de estrangeiros e a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

"Os dois presidentes concordaram sobre a necessidade de libertação imediata dos reféns pelo Hamas e sobre o terrível impacto do conflito nas crianças palestinas e israelenses", acrescentou a nota do Planalto.

Lula e Macron também manifestaram preocupação com os riscos de escalada do conflito e ressaltaram a necessidade de se conferir maior representatividade e força para as Nações Unidas.

Durante a ligação, os dois líderes enfatizaram que "Brasil e França continuarão em contato em busca de uma solução pela paz e questões humanitárias na região do Oriente Médio".

Hoje, um novo voo da Operação Voltando em Paz decolou de Tel Aviv, em Israel, com destino ao Brasil, com 69 passageiros e nove animais domésticos a bordo.

Ao todo, são 66 brasileiros e três bolivianas. Esta é a primeira vez que o governo brasileiro traz cidadãos de países sul-americanos.

"A prioridade sempre é para os brasileiros. Como a lista de brasileiros interessados em retornar está se reduzindo, talvez possamos trazer estrangeiros desses países vizinhos nos próximos voos", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Venezuela 

No telefonema, os presidentes também indicaram satisfação com o acordo entre o governo venezuelano e a oposição do país, assinado em Barbados no início desta semana.

Em julho passado, Lula e Macron chegaram a se reunir em Bruxelas com os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e da Colômbia, Gustavo Petro, além de representantes do governo e oposição venezuelana para tratar desse tema.

Por fim, Macron confirmou que fará sua primeira visita oficial ao Brasil no primeiro semestre do ano que vem. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it