Política

Adriano Galliani é eleito para substituir Berlusconi no Senado

CEO do Monza era braço-direito do ex-premiê

Adriano Galliani em Monza

Redazione Ansa

(ANSA) - Eleitores de Monza, no norte da Itália, foram às urnas nesta segunda-feira (23) em eleições suplementares para escolher o substituto do ex-premiê Silvio Berlusconi, eleito para o Senado em outubro de 2022. O cargo ficou vago em junho deste ano, com a morte do político.

Ainda com a apuração em andamento, o candidato de centro-esquerda, Marco Cappato, reconheceu a derrota para Adriano Galliani, antigo braço-direito de Berlusconi.

"Assumi o compromisso desta campanha e não posso deixar de assumir plenamente a responsabilidade pela derrota. Dou os parabéns a Galliani pela eleição, e saúdo também os outros candidatos", disse Cappato.

Ao fim da apuração, Cappato ficou com 39,53%, e Cateno De Luca com 1,76%. Houve ainda outros seis candidatos.

Enquanto Silvio Berlusconi recebeu 231 mil votos, a Galliani bastaram menos de 68 mil.

“Vi resultados fantásticos, claro que teria preferido que a cadeira ficasse com meu mestre de vida, meu guia, meu tudo que era Silvio Berlusconi”, declarou Galliani após a vitória, que dedicou “exclusivamente a Berlusconi, a quem serei grato por toda a vida”.

A filha do ex-premiê, Marina, também celebrou: “Sua eleição testemunha o grande afeto da população por meu pai. Hoje sua cadeira vai a uma pessoa de enromes qualidades humanas e profissionais”.

O vice-premiê e líder da Liga, Matteo Salvini, parabenizou: "Em nome de Silvio Berlusconi, grande amigo e grande italiano. Obrigado aos cidadãos de Monza e Brianza, vencemos aqui também! Bom trabalho a Adriano Galliani!".

O pleito registrou uma queda abrupta no comparecimento. Menos de 20% dos 702.008 registrados foram votar. Nas eleições anteriores, compareceram 71%. O próprio Adriano Galliani não pôde votar em si mesmo, já que mora em Milão.

O empresário de 78 anos, que atualmente é o CEO do Monza, era amigo de confiança e braço direito do ex-primeiro-ministro italiano, falecido em junho.

Galliani foi executivo-chefe do Milan de 1986 até 2017 e deixou a equipe junto com Berlusconi quando o ex-premiê vendeu o clube para o chinês Li Yonghong. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it