(ANSA) - O Partido Socialista Espanhol (Psoe) e o movimento político Sumar anunciaram nesta terça-feira (24) um "acordo programático" para um novo "governo de coalizão progressista".
A decisão oficializa a fórmula que o líder socialista e premiê, Pedro Sánchez, havia mostrado aos eleitores como projeto político durante a campanha para o pleito de julho. É uma linha de continuidade da legislatura recém concluída. Até então, o Psoe governava com o Unidas Podemos, que se tornou Sumar a partir de uma fusão, movimento lançado pela vice-premiê e ministra do Trabalho, Yolanda Díaz.
Para se confirmar como premiê novamente, porém, Sánchez precisa do apoio de outros partidos, incluindo os separatistas catalães de Esquerra Republicana e de Junts per Catalunya.
Após o anúncio, Díaz prometeu uma intensa agenda climática: "Faremos com que todas as políticas públicas sejam políticas climáticas, faremos uma revolução verde. Queremos ser uma potência em energias renováveis e não um deserto cinza".
"Estão em jogo nossas vidas, o território e o futuro de nossos filhos", disse, antecipando que a coalizão pretende adotar metas como "antecipar a redução das emissões de CO2 para 2030", e "acabar com voos de menos de 2h30 de duração" onde haja trens.
Sánchez disse que o pacto foi pensado para dar resposta "a todos os espanhóis e espanholas" e contempla 230 medidas, com atenção ao trabalho, qualidade dos serviços públicos, luta contra a mudança climática e direitos constitucionais.
Pedro Sánchez tem até 27 de novembro para obter o voto de confiança do Parlamento. (ANSA).