Política

Premiê da Itália pede ação política por 'solução de 2 Estados'

Giorgia Meloni discursou no Senado sobre guerra Israel-Hamas

Destruição provocada por bombardeio israelense em Gaza

Redazione Ansa

(ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou nesta quarta-feira (25) que é preciso retomar a ação política para promover a solução dos dois Estados no Oriente Médio.

 A premiê discursou no Senado na véspera de sua participação na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, que terá o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas como um dos principais temas na pauta.

"Sublinhei a importância de contribuir para a desescalada e a retomada, o quanto antes, da iniciativa política para se chegar a uma solução estrutural de dois povos e dois Estados", disse Meloni, que esteve em Israel no último fim de semana.

"Estou convencida de que trabalhar concretamente e com prazos definidos por uma solução estrutural para a crise seria o modo mais eficaz de revelar o blefe do Hamas aos olhos dos palestinos", acrescentou.

Durante o discurso, a primeira-ministra expressou solidariedade às vítimas dos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro e disse que "os civis de Gaza e os direitos do povo palestino" são "vítimas" do grupo radical. "Nenhuma causa jamais poderá justificar o terrorismo ou o sequestro e assassinato de mulheres e crianças", salientou.

No entanto, Meloni fez um apelo para Israel "preservar os lugares de culto na Faixa de Gaza, a começar pelos cristãos" - na semana passada, um bombardeio israelense atingiu uma igreja ortodoxa de mais de 1,5 mil anos de história.

Além disso, afirmou que a prioridade do governo italiano é garantir "o acesso humanitário, indispensável para evitar novos sofrimentos na população civil", em Gaza.

"Nesse sentido, o governo dá as boas-vindas à instituição, por parte de Israel, de uma zona humanitária na Faixa de Gaza, assim como a decisão da Comissão Europeia [poder Executivo da UE] de triplicar a ajuda humanitária a Gaza, aumentando-a para mais de 75 milhões de euros", ressaltou. (ANSA)

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