(ANSA) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou novamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a oito anos de inelegibilidade, desta vez por abuso de poder político e econômico nas comemorações pelo Dia da Independência em 2022.
Além disso, o TSE também sentenciou o general Walter Braga Netto (PL), vice na chapa de Bolsonaro nas eleições do ano passado.
O placar do julgamento terminou em 5 a 2, e Bolsonaro e Braga Netto também terão de pagar multas de R$ 425,6 mil e R$ 212,8 mil, respectivamente.
"No dia 7 de setembro, houve uma verdadeira fusão entre o ato oficial [pelo Dia da Independência] e o ato eleitoral", disse o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Segundo ele, as Forças Armadas foram "manipuladas" nas manifestações para tentar favorecer a reeleição de Bolsonaro.
Moraes também lembrou que Braga Netto, absolvido no primeiro processo que terminou com a inelegibilidade do ex-presidente, "era um dos coordenadores da campanha" e se beneficiou do abuso político nos atos de 7 de setembro.
A sentença deve afetar a estratégia do PL, que, com o aval de Bolsonaro, cogitava lançar o general como candidato a prefeito do Rio de Janeiro nas eleições municipais de 2024.
Os dois estão inelegíveis até 2030, já que as duas condenações do ex-presidente não são cumulativas. (ANSA)
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