Política

Itália pressiona por reforma do Conselho de Segurança da ONU

Redazione Ansa

(ANSA) - Num momento em que primeiro a guerra na Ucrânia e, posteriormente, o conflito entre Israel e o Hamas, destacaram a impotência do Conselho de Segurança da ONU em tomar decisões rápidas e eficazes devido ao direito de veto de seus membros permanentes, a questão da reforma do Conselho volta cada vez mais à tona.

Entre os países na vanguarda ao enfatizar a importância de uma reforma está sempre a Itália, e nesta quinta-feira (16) o embaixador Maurizio Massari, representante permanente na ONU, interveio em nome do grupo Uniting for Consensus (Ufc).

"O grupo Ufc está fortemente convencido da necessidade de progresso nas negociações. Os recentes acontecimentos demonstraram quão urgente é a necessidade de reformas e como não deve mais ser adiada", disse Massari, enfatizando, no entanto, que "não queremos reformas a qualquer custo e não podemos nos dar ao luxo de cometer erros".

Pelo contrário, para ele, é preciso "mirar uma reforma global que torne o Conselho de Segurança mais eficaz e verdadeiramente representativo, democrático, transparente e adaptável ao longo do tempo".

Em particular, continuou o embaixador, é necessário "reforçar a voz das regiões sub-representadas".

"Nossa proposta de assentos de longo prazo e passíveis de reeleição nasce da consciência de que alguns Estados membros, independentemente de suas dimensões, desejam legitimamente contribuir mais", explicou.

"Nossa proposta de assentos de longo prazo e passíveis de reeleição nasce da consciência de que alguns Estados membros, independentemente de suas dimensões, desejam legitimamente contribuir mais", explicou.

"Ao mesmo tempo, aumentar o número de assentos não permanentes com mandato bienal decorre da consciência de que um sistema de rotação mais equitativo é necessário".

A Itália é contrária ao aumento dos membros permanentes, acreditando que geraria mais discriminações.

Entre as divergências, Washington quer ampliar o órgão para ambas as categorias, Paris defende o direito de veto, Londres quer ampliar envolvendo Índia, Japão, Brasil e Alemanha como membros permanentes, e Moscou e Pequim seguem cautelosas.
    (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it