(ANSA) - A Câmara Nacional Eleitoral da Argentina (CNE) rechaçou neste sábado (18) a possibilidade de fraudes no segundo turno das eleições para presidente, em meio a acusações sem provas feitas pela campanha do ultraliberal Javier Milei.
"São versões absolutamente infundadas, mas que geram esse clima que tenta ser de desconfiança", disse Sebastián Schimmel, secretário de implantação eleitoral da CNE, entrevistado pela Rádio Mitre.
Durante a semana, a campanha de Milei acusou a Gendarmaria Nacional de organizar uma "fraude colossal" no primeiro turno, quando o governista de centro-esquerda Sergio Massa terminou na liderança, com 36,8% dos votos - o ultraliberal teve 30%.
"Não existe nenhuma denúncia nem nenhum fato que justifique essa preocupação", acrescentou Schimmel. A CNE também convocou dirigentes das coalizões dos dois candidatos para "preservar a convivência democrática", segundo o jornal La Nación.
Em um clima de crescente tensão, ambas as campanhas mobilizaram exércitos de fiscais para acompanhar os processos de votação e apuração neste domingo (19). (ANSA)
Leggi l'articolo completo su ANSA.it