(ANSA) - Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em não utilizar ameaças ou a força na disputa por Essequibo, região guianense rica em petróleo e recursos minerais.
Os mandatários se encontraram cara a cara pela primeira vez, em meio às tensões provocadas pelo referendo de anexação de Essequibo promovido pelo regime venezuelano no início de dezembro.
Em reunião em São Vicente e Granadinas, presidente pro tempore da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Maduro e Ali apertaram as mãos diante de jornalistas e fotógrafos e concordaram em criar uma comissão para manter um diálogo constante sobre a disputa.
Segundo uma declaração conjunta, Venezuela e Guiana concordaram que "não ameaçarão nem usarão a força um contra o outro em nenhuma circunstância" e se comprometeram a "resolver qualquer controvérsia entre os dois Estados em conformidade com o direito internacional".
Além disso, Maduro e Ali aceitaram se reunir novamente nos próximos três meses, desta vez no Brasil, que mediou o impasse, para "examinar qualquer questão relativa ao território em disputa".
Após o encontro, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para agradecer ao Brasil pela "liderança diplomática ao buscar uma solução pacífica" para a crise de Essequibo. (ANSA)
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