Política

Lula e premiê japonês discutem G20 e possível acordo comercial

Petista também expressou solidariedade por vítimas de terremoto

Lula e Fumio Kishida durante encontro do G7 em maio passado

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone, na manhã desta quarta-feira (10), com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, sobre o fortalecimento da parceria estratégica e do comércio entre os dois países, além da presidência brasileira do G20.

Em nota, o governo brasileiro enfatizou que os líderes também discutiram a cooperação entre Brasil e Japão nos foros multilaterais em prol da paz, da democracia e da superação da pobreza.

Lula e Kishida "manifestaram intenção de que se realize, oportunamente, uma visita do líder japonês ao Brasil e conversaram também sobre a possibilidade de um acordo comercial entre Mercosul e Japão", afirma o Palácio do Planalto.

O presidente brasileiro ainda expressou sua solidariedade ao povo japonês e em particular às vítimas dos terremotos do dia primeiro de janeiro. Segundo o último boletim, mais de 200 pessoas perderam a vida durante a tragédia.

"Os dois líderes falaram também sobre a defesa da paz e da superação dos conflitos em andamento no mundo. Concordaram sobre a importância do fortalecimento das instâncias multilaterais para que guerras como a de Gaza e a da Ucrânia não venham a se repetir", acrescentou o comunicado.

Na conversa, Lula agradeceu o convite que recebeu de Kishida no ano passado para participar da cúpula do G7, em Hiroshima, e manifestou vontade de que o Japão esteja envolvido em todas as instâncias de discussão do G20 este ano.

Por fim, realçou a necessidade de trazer o debate sobre as mudanças climáticas e energias renováveis para o centro das discussões cúpula e ressaltou que o Brasil irá lançar no G20 uma aliança global contra a fome e a pobreza e que a superação das desigualdades é fundamental para a defesa da democracia.

"Não é possível explicar para a humanidade por que se gasta mais recursos em guerras do que no combate à pobreza", concluiu. (ANSA).   

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