Política

Itália quer usar G7 para reforçar laços com países emergentes

Premiê alertou que mundo passa por um 'momento complexo'

Itália lançou um vídeo de apresentação da presidência rotativa do G7

Redazione Ansa

(ANSA) - Em um vídeo de apresentação da presidência rotativa da Itália do G7, a primeira-ministra Giorgia Meloni afirmou que pretende reforçar seus laços com os países emergentes ao longo do período.

A Itália assumiu o comando do G7 no último dia 1º de janeiro, quando as guerras em Gaza e na Ucrânia e as crises no Estreito de Taiwan e no Mar Vermelho colocam em risco a ordem internacional estabelecida após o fim da Guerra Fria.

Roma pegou a liderança do grupo das sete nações mais ricas do planeta das mãos do Japão e promoverá um extenso calendário de reuniões ao longo do ano.

"A Itália assumiu esta responsabilidade histórica em um momento particularmente complexo. O sistema internacional baseado na força da lei foi posto em causa pela agressão russa à Ucrânia e a violação dos princípios que mantêm unida a comunidade internacional está desencadeando conflitos em diferentes áreas do mundo", disse Meloni.

Segundo a premiê, a Itália pretende reforçar sua relação com nações em desenvolvimento e os países emergentes, mas "com atenção especial ao continente africano".

"O objetivo que nos propusemos é construir um modelo de cooperação de igual para igual que rejeite a abordagem predatória e seja capaz de oferecer benefícios para todos. Dedicaremos grande importância às questões da migração e à segurança alimentar", acrescentou.

Na gravação, a chefe de governo italiana reafirmou o apoio do país à Ucrânia no conflito contra a Rússia e garantiu que "continuará trabalhando para alcançar uma paz justa e duradoura".

A premiê ainda declarou que pretende mostrar que a Itália é "capaz de traçar o rumo" e prometeu "honrar da melhor forma possível" a liderança do G7.

"Vamos realizar 20 reuniões ministeriais em um calendário que abrangerá todo o território nacional e abordaremos temas de importância estratégica para o nosso presente e futuro", afirmou.

A reunião considerada "central" pela Itália acontecerá entre os dias 13 e 15 de junho, na região da Puglia. (ANSA).
   

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