Política

Órgãos de inteligência estão contaminados, diz Alexandre Padilha

Operação mirou imóveis de Carlos Bolsonaro

Operação investiga 'Abin paralela' (Foto: Abin)

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou que os órgãos de inteligência estão "contaminados".

A declaração foi dada após a operação desta segunda-feira (29) contra Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho de Jair Bolsonaro (PL), por sua suposta relação com uma "Abin paralela".

A Polícia Federal (PF) realizou buscas em uma casa de Jair Bolsonaro em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e em endereços de Carlos Bolsonaro na capital fluminense, no âmbito da operação que começou na quinta-feira passada (25) contra Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência entre 2019 e 2022.

"Esse processo de apuração não se restringe à Abin, envolve todos os órgãos civis e militares. Existia uma organização criminosa a partir do Palácio do Planalto", afirmou Padilha.

Segundo o auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), essa rede pode ter atuado no ataque golpista de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de bolsonaristas invadiram as sedes da Praça dos Três Poderes.

"Nós não descansaremos enquanto todos aqueles envolvidos nos crimes que antecederam o 8 de janeiro e no próprio 8 de janeiro sejam apurados e punidos", apontou.

O ex-mandatário afirmou no domingo (28) durante uma live que a investigação de uma "Abin paralela" não passa de "narrativa" e elogiou o ex-chefe do órgão, Alexandre Ramagem.

 (ANSA).
   

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