(ANSA) - A ex-senadora Maria Fida Moro morreu nesta quarta-feira (7), aos 77 anos, em uma clínica em Roma, anunciou o presidente do Senado da Itália, Ignazio la Russa.
A política é filha do ex-primeiro-ministro italiano Aldo Moro, sequestrado e morto pelo grupo de extrema-esquerda Brigadas Vermelhas em 1978.
O ex-premiê era o líder da democracia cristã e um dos maiores expoentes da política italiana naqueles anos. Sua morte é alvo de várias teorias, especialmente, pelo fato de o governo daquela época ter se negado a negociar com os sequestradores para libertá-lo.
"Faleceu a ex-senadora Maria Fida Moro, a quem homenagearemos em outra sessão, mas a quem queremos dirigir um pensamento atencioso e alguns momentos de silêncio", declarou La Russa no Parlamento.
A causa da morte não foi revelada, mas ela estava doente havia algum tempo e seu estado de saúde piorou rapidamente nos últimos dias.
Segundo relatos, o funeral será realizado de forma estritamente privada. Ela deixa um filho, Luca Moro.
Fida Moro foi eleita para o Senado pela região da Puglia, no sul da Itália, com a Democracia Cristã (DC) em 1987, mas logo se distanciou do partido de seu pai, passando para o grupo da Refundação Comunista como independente em 1990 e depois, após sua experiência no Senado, em 1992, para a legenda pós-fascista Movimento Social Italiano (MSI).
Primeira dos quatro filhos do ex-premiê, em julho de 2010 foi a única entre os irmãos a não comparecer ao funeral da mãe, Eleonora Moro. (ANSA)
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