(ANSA) - O governo da premiê da Itália, Giorgia Meloni, convocou sindicatos e cooperativas agrícolas para uma reunião no Palácio Chigi, sede do Executivo, em meio ao protesto da categoria nesta sexta-feira (9) no centro histórico de Roma.
Além de Meloni, participam do encontro os vice-premiês Antonio Tajani e Matteo Salvini e diversos ministros, incluindo o da Agricultura, Francesco Lollobrigida, criticado pelos manifestantes. Da parte dos agricultores, a discussão reúne a Confederação Nacional dos Cultivadores Diretos (Coldiretti), a Confederação-Geral da Agricultura (Confagricoltura), a Confederação Italiana dos Agricultores (CIA), a Confederação dos Produtores Agrícolas (Copagri) e a Aliança das Cooperativas Italianas.
O objetivo da reunião é debater as principais reivindicações do setor, em meio a uma onda de protestos que tomou conta da União Europeia nos últimos dias.
"Não é a primeira vez que nos encontramos, mas achava importante revê-los hoje para continuar debatendo sobre as políticas nacionais e europeias que dizem respeito à agricultura, um setor estratégico para nossa economia e que está no centro de nossa ação", disse Meloni no encontro.
Enquanto isso, quatro tratores desfilavam pelo centro histórico de Roma, incluindo no Coliseu, em um ato convocado pelo movimento independente Redenção Agrícola. Além disso, mais de 500 máquinas estão reunidas no anel viário que circunda a capital.
Assim como no restante da UE, a categoria critica aquilo que considera um excesso de regulamentação ambiental e os acordos comerciais no bloco.
Na Itália em específico, os manifestantes também reclamam do fim da desoneração do imposto de renda para pessoas físicas (Irpef) para agricultores, que estava em vigor desde 2017.
O benefício foi revogado no fim de 2023 pelo governo, que agora promete reintroduzir a medida para agricultores com renda agrária de até 10 mil euros por ano (R$ 54 mil). (ANSA)
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