(ANSA) - Manifestantes queimaram um fantoche de papelão que imitava a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, provocando declarações de repúdio até do presidente Sergio Mattarella.
O incidente ocorreu na noite da última quinta-feira (22), em Roma, durante um ato em memória do estudante de esquerda Valerio Verbano, assassinado em 22 de fevereiro de 1980, em um crime atribuído a grupos neofascistas.
"Estamos assistindo a uma intolerável série de manifestações de violência: insultos, vulgaridades de linguagem, intervenções privadas de conteúdo, mas repletas de agressividade verbal, até efígies queimadas da primeira-ministra, a quem expresso plena solidariedade", disse o chefe de Estado em encontro com estudantes na sede da Presidência.
Já o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, escreveu no X (antigo Twitter) que "não é com violência, insultos e ameaças que se defende as próprias ideias". "Plena solidariedade a Giorgia Meloni, uma mulher que não se deixa intimidar", acrescentou.
Por sua vez, o senador Gianni Rosa, do Irmãos da Itália (FdI), partido da premiê, disse ser "intolerável assistir em 2024 a formas de protesto violento como aquelas perpetradas pela esquerda extremista".
O líder do centro-esquerdista Partido Democrático (PD) no Senado, Francesco Boccia, afirmou que "nada pode justificar gestos intoleráveis em uma democracia", enquanto a deputada Maria Elena Boschi, do centrista Itália Viva (IV), destacou que "tais atitudes não podem ter lugar" em um regime democrático. (ANSA)
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