Política

EUA realizam principais prévias eleitorais na 'Superterça'

Donald Trump e Joe Biden buscam nomeação por seus partidos

Redazione Ansa

(ANSA) - Esta terça-feira (5) marca a data mais importante do calendário eleitoral americano: é a chamada Superterça, quando vários estados votam nas prévias partidárias do pleito presidencial.

Os eleitores de 16 estados e um território irão às urnas. São eles: Alabama, Alasca, Arkansas, Califórnia, Colorado, Iowa, Maine, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Vermont, Virginia e Samoa Americana.

Destes, o Alasca fará apenas as prévias republicanas, enquanto o estado de Iowa e o território da Samoa Americana votarão apenas nos democratas.

Para os republicanos, estão em jogo 865 de um total de 2429 delegados, disputados entre o ex-presidente Donald Trump e a ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley.

Até o momento, a principal adversária do magnata só conseguiu vencer em um estado, mas prometeu se manter na corrida ao menos até a Superterça, apesar da expectativa de uma ampla derrota que pode levar ao encerramento de sua candidatura.

Do lado democrata, serão definidos 1420 delegados de um total de 3936. O atual presidente, Joe Biden, é o franco favorito na disputa contra o deputado Dean Phillips e Marianne Williamson.

A expectativa é de que os primeiros resultados já sejam conhecidos na noite desta terça, e que as apurações definitivas saiam na manhã de quarta-feira (6).

Apesar do grande número de delegados em disputa, nem Biden nem Trump conseguirão definitivamente a nomeação na Superterça. No entanto, existe um histórico de desistência de candidatos nesta etapa da disputa.

Nesta segunda (4), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que Trump está elegível. A sentença unânime se sobrepôs a uma decisão de dezembro, quando a justiça do Colorado decidiu que ele não poderia concorrer às eleições por ter violado um artigo da Constituição.

A motivação foi a participação do magnata na insurreição de 6 de janeiro de 2021, que culminou na invasão ao Capitólio, em Washington.

A decisão se aplica para todo o país, excluindo a possibilidade de Trump ficar inelegível na corrida.

 (ANSA).
   

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