(ANSA) - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou nesta quinta-feira (7) sua gratidão pelo apoio da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e ressaltou a relação "muito forte" de amizade entre os dois países.
"Em primeiro lugar, agradeço muito a Giorgia Meloni, temos uma relação muito forte. Do ponto de vista humano e econômico, os nossos países têm uma relação excelente e muito estável", afirmou ele em entrevista ao programa "Cinque Minuti" transmitido pela Rai1.
Na ocasião, Zelensky destacou as "relações concretas de apoio do ponto de vista humanitário e para o nosso futuro europeu".
"Estou muito feliz com as nossas relações e estou grato ao povo italiano que apoia muito Meloni e a Ucrânia".
Segundo o presidente ucraniano, Meloni "não está sozinha como a Itália" no apoio a Kiev, principalmente porque "um país sozinho não pode ajudar a Ucrânia para que haja uma defesa eficaz contra os russos".
"Estamos lidando com um país terrorista, portanto, Meloni, Sunak, Macron, Scholz, o presidente dos EUA, Joe Biden, a ajuda destes países, do G7 e de todos os outros países e dos nossos amigos é necessária e muito importante para defender o direito internacional e os direitos humanos", explicou.
De acordo com Zelensky, a parte da sociedade dos países que apoiam o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "não entende bem o que é a guerra, não a sente em primeira mão".
"Gostaria de lhe perguntar: se ontem em Odessa, quando houve o ataque com míssil balístico se não houvesse o primeiro-ministro grego, mas o primeiro-ministro italiano? Se Giorgia Meloni estivesse lá, o que seu povo teria dito?", questionou o líder ucraniano.
"Será que esta parte da sociedade italiana que não apoia a Ucrânia e apoia Putin teria permanecido indiferente? Acho que não", acrescentou.
Por fim, ele disse entender que "em todas as sociedades, não apenas na Itália, há pessoas que não apoiam a Ucrânia", mas enfatizou acreditar que "o problema é que não entendem quem é Putin, porque hoje não apoiar a Ucrânia significa apoiar a Rússia".
"Putin é uma pessoa doente e não percebe as suas ações e não controla os seus soldados que disparam contra diplomatas ou civis de outros países. Ou não os controla ou é uma pessoa doente que caça essas pessoas", concluiu. (ANSA).