(ANSA) - Após a derrota nas eleições regionais na Sardenha, a coalizão de direita da premiê da Itália, Giorgia Meloni, enfrenta outro teste nas urnas neste domingo (10), no pleito para eleger o próximo governador de Abruzzo, no centro do país.
As urnas ficam abertas entre 7h e 23h (horário local) para 1,2 milhão de eleitores dessa região comandada desde 2019 por Marco Marsilio, primeiro governador eleito pelo partido de Meloni, o Irmãos da Itália (FdI), com o apoio da Liga, de Matteo Salvini, e do Força Itália (FI), de Antonio Tajani, ambos vice-premiês.
Até o meio-dia, a afluência do eleitorado era de 15,80%, crescimento de mais de dois pontos percentuais em relação ao índice de 13,33% registrado no mesmo horário do pleito de 2019.
Em busca da reeleição, Marsilio tem um único adversário, o ex-reitor da Universidade de Teramo Luciano D'Amico, apoiado por uma coligação entre o centro-esquerdista Partido Democrático (PD), o populista Movimento 5 Estrelas (M5S) e o centrista Ação.
A união entre PD e M5S já levou a progressista Alessandra Todde à vitória na Sardenha contra Paolo Truzzu (FdI), candidato bancado pessoalmente por Meloni, em 25 de fevereiro, mas é a primeira vez que o Ação se junta aos dois partidos em uma eleição para governador.
Para a oposição, a eleição em Abruzzo é uma oportunidade de tentar fragilizar a coalizão da premiê, que tem maioria confortável no Parlamento e comanda 14 das 20 regiões da Itália.
"Seria um duro golpe para Giorgia Meloni, já que Abruzzo se tornou um pouco um feudo do FdI", disse na semana passada o líder do M5S, Giuseppe Conte, premiê entre 2018 e 2021.
As últimas pesquisas, divulgadas há 15 dias, apontavam um empate técnico entre os candidatos, mas com vantagem numérica para Marsilio. No entanto, a oposição espera que a apertada vitória de Todde sobre o candidato de Meloni na Sardenha ajude a virar o jogo também em Abruzzo. (ANSA)
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