Política

Coalizão de Meloni vence eleição regional em Abruzzo

Governador Marco Marsilio foi reeleito com 53,5% dos votos

Governador Marco Marsilio com a premiê da Itália, Giorgia Meloni

Redazione Ansa

(ANSA) - A coalizão da premiê da Itália, Giorgia Meloni, venceu a eleição em Abruzzo, região de quase 1,3 milhão de habitantes situada no centro do país.

O governador Marco Marsilio, do partido de direita Irmãos da Itália (FdI), o mesmo da primeira-ministra, foi reeleito com 53,5% dos votos, contra 46,5% do ex-reitor da Universidade de Teramo Luciano D'Amico, de centro-esquerda.

"Nos últimos 30 anos, nunca um governador [em Abruzzo] havia sido reeleito. Escrevemos uma página na história", comemorou Marsilio em seu discurso de vitória.

No cargo desde 2019, ele também concorreu com o apoio da Liga, de direita, e do Força Itália (FI), de centro-direita, partidos liderados, respectivamente, pelos vice-premiês Matteo Salvini e Antonio Tajani.

"É um motivo de grande orgulho que os cidadãos de Abruzzo tenham dado confiança a Marsilio e à centro-direita, que se confirma majoritária. Como sempre, não trairemos essa confiança", escreveu Meloni nas redes sociais.

O FdI ainda se confirmou como líder da preferência do eleitorado, com 24% dos votos para a assembleia legislativa regional, seguido pelo Partido Democrático (PD), que apoiava D'Amico, com 20%.

"O resultado foi claríssimo, desejei a Marsilio bom trabalho, garantindo que faremos uma oposição que possa ajudar a realizar projetos e programas", declarou o candidato derrotado, que também tinha a seu lado o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e o centrista Ação.

Essa foi a segunda eleição regional na Itália em 2024, juntando-se à da Sardenha, em 25 de fevereiro, quando Alessandra Todde, apoiada por PD e M5S, prevaleceu sobre Paolo Truzzu, candidato imposto por Meloni à coalizão de direita.

A próxima será na Basilicata, no sul do país, em 21 e 22 de abril. Atualmente, a aliança conservadora governa 14 das 20 regiões italianas. (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it