(ANSA) - Os chanceleres do G7, reunidos em Capri, no sul da Itália, preparam sanções coordenadas ao Irã por causa do ataque do último fim de semana contra Israel.
"Trabalharemos para tentar infligir sanções juntos ao Irã, vamos ver se conseguiremos encontrar uma solução", declarou nesta quarta-feira (17) o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, anfitrião do encontro.
"A orientação na União Europeia é a de dar sanções a quem fornece mísseis e drones usados contra a Ucrânia, Israel ou navios mercantis no Mar Vermelho", acrescentou.
Com agenda até a próxima sexta (19), a cúpula reúne os chefes das diplomacias de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e UE, além da própria Itália, e terá o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, entre os convidados.
Apesar das futuras sanções, Tajani disse que o G7 busca uma "desescalada" da tensão no Oriente Médio, enquanto o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, avalia responder ao ataque iraniano, que já foi uma retaliação contra o bombardeio à sua embaixada em Damasco, na Síria, no início de abril.
"Israel obteve uma vitória militar [ao neutralizar o ataque], agora é preciso ver qual será a reação. Nós esperamos que sempre prevaleça a prudência", acrescentou o ministro.
Os outros temas na agenda da reunião de chanceleres são a guerra entre Rússia e Ucrânia e a cooperação do G7 com a África, prioridade da política externa italiana. (ANSA)
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