(ANSA) - A Argentina apresentou nesta quinta-feira (18) uma carta de intenções para se tornar “parceira global” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O ministro da Defesa argentino, Luis Petri, se reuniu com o vice-secretário-geral da Otan, Mircea Geoana, em Bruxelas, a quem apresentou o documento.
A agenda ocorreu após uma visita à Dinamarca, onde Petri assinou um acordo para comprar 24 aviões de combate F-16.
“Seguiremos trabalhando para recuperar vínculos que permitam modernizar e capacitar nossas forças ao padrão da Otan”, escreveu Petri no X (antigo Twitter).
Petri já havia antecipado, em entrevista ao jornal El Cronista, a decisão do governo de Javier Milei de formalizar o pedido. A Colômbia tem o mesmo status desde 2013.
Se o pedido for aceito, a Argentina aumentará seu grau de participação no bloco, já que tem o status de aliado militar estratégico dos Estados Unidos fora da Otan, obtido em 1997 pelo então presidente Carlos Menem durante o governo americano de Bill Clinton.
Petri também se reuniu com o secretário-geral adjunto para Assuntos Públicos e Política de Segurança da Otan, Javier Colomina: “Apresentei as propostas da Argentina para explorar temas de interesse mútuo, como a segurança marítima, e reforçar o diálogo estratégico de segurança. Vamos seguir trabalhando em reforçar nossa relação com a Otan”.
(ANSA).