O presidente da br/brasil/noticias/politica/2024/04/23/sou-persona-non-grata-para-extrema-direita-mundial-diz-lula_83d9fef6-e59f-4c53-8ef0-f0832a41a866.html">Argentina, Javier Milei, se reuniu nesta terça-feira (7), nos Estados Unidos, com o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, pela segunda vez em três semanas.
Durante o encontro, o bilionário recomendou o investimento na Argentina, tendo em vista que o líder argentino tem implementado um vasto programa de reformas liberais no seu país, que inclui privatizações e relações de trabalho mais flexíveis.
A nova reunião ocorreu à margem da conferência anual do Milken Institute, em Los Angeles, onde Milei pediu aos empresários mais influentes do planeta que "apostem na Argentina" e explorem as "enormes" oportunidades de investimento para transformar o país na "Roma do século 21" e na "nova meca do Ocidente".
A secretária-geral da Presidência e irmã do líder argentino, Karina Milei, e o embaixador da Argentina nos EUA, Gerardo Werthein, também estiveram presentes no encontro - imortalizado por fotos publicadas nas redes sociais.
Falando aos investidores globais, Milei culpou o peronismo e o "coletivismo" por décadas de estagnação econômica na Argentina e disse que os seus planos de reforma estavam a "ganhar força" no país sul-americano, dominado por uma inflação desenfreada e pela pobreza crescente.
Depois, focando nos americanos, o ultraliberal repetiu a sua crença de que os empresários são "os heróis da história", graças à sua crença na "superioridade" da livre iniciativa e do capitalismo.
Por sua vez, o embaixador argentino nos EUA disse que o dono da Tesla, Space X e X "quer ajudar a Argentina" e que se falava em "buscar oportunidades" na cadeia produtiva do lítio.
No início deste ano, Milei já havia aberto caminho para Musk começar a operar sua empresa de internet via satélite Starlink no país. O novo encontro ocorre após o líder argentino se reunir com o bilionário no Texas. (ANSA).
Musk recomenda investir na Argentina após reunião com Milei
Ultraliberal quer transformar seu país em 'Roma do século 21'