Política

Governador italiano preso será interrogado em duas semanas

Chefe do Executivo da Ligúria afirma ser inocente

Giovanni Toti é acusado de corrupção

Redazione Ansa

O interrogatório do governador da Ligúria,br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/05/11/apos-ser-preso-governador-italiano-e-acusado-de-falsificacao_c5a8fcf8-b720-4fa6-926b-ce48a3f97f75.html"> Giovanni Toti, posto em prisão domiciliar por corrupção, será realizado em duas semanas, no dia 27 de maio.
    A informação foi dada pelo advogado do político, Stefano Savi, ao fim de uma conversa com os promotores de Gênova.
    Segundo o representante legal, Toti declarou: "Não cometi nenhum crime. Agora penso em chegar ao interrogatório preparado para demonstrar a correção das minhas ações".
    O governador está em sua casa em Ameglia, na província de La Spezia. Segundo o advogado, ele "está reagindo positivamente": "Estuda os documentos e trabalha. Ele teria preferido um tempo mais rápido para o encontro com os magistrados, mas está aguardando".
    O político e jornalista é acusado de ter recebido 74,1 mil euros (R$ 405 mil) e promessas de financiamento dos empresários dos setores logístico e imobiliário Aldo e Roberto Spinelli, em troca de favores do poder público, incluindo a privatização de uma praia na costa lígure, a facilitação dos trâmites para a construção de um complexo imobiliário e a renovação da concessão de um terminal portuário em Gênova, capital da região.
    A operação teve ao menos 35 alvos e acabou jogando luz aos investigadores sobre outros casos, como uma possível fraude de 1,2 milhão de euros em suprimentos na pandemia de Covid-19.
    (ANSA).
   

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