A emissora estatal RAI cancelou nesta quinta-feira (16) um debate eleitoral europeu, agendado para o dia 23 de maio, entre a br/brasil/flash/internacional/2024/05/15/governo-italiano-pede-voto-de-confianca-para-limitar-incentivo_696a5ed9-62db-4a21-b77c-b40e30559716.html">primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, do partido de direita Irmãos da Itália (FdI), e a líder da oposição de centro-esquerda do Partido Democrático (PD), Elly Schlein.
De acordo com a TV, apenas quatro dos oito partidos responderam aos apelos ao debate e, portanto, não houve a maioria solicitada pela Agcom, órgão de fiscalização dos meios de comunicação social.
"Apenas quatro das oito listas representadas no Parlamento aceitaram o convite da Rai para um confronto bidirecional entre líderes baseado na força representativa", disse a RAI em uma declaração sobre o debate planejado entre as líderes antes das eleições europeias em junho.
Por isso, "na ausência da maioria exigida pela Autoridade de Garantia nas Comunicações (Agcom), a RAI considera que não pode agendar qualquer debate nos termos acima propostos", acrescentou.
Tanto Meloni como Schlein, que não têm intenção de ocupar os seus lugares em Estrasburgo se forem eleitas, foram criticadas por uma suposta personalização excessiva da campanha.
O anúncio causou desconforto entre as restantes formações políticas italianas, começando pelo Movimento 5 Estrelas (M5S), que entregou uma carta à Agcom opondo-se à realização do debate, embora a aliança Verdes-Esquerda e os centristas também tenham manifestado o seu desacordo.
Desta forma, a Agcom estabeleceu que para permitir o confronto entre Meloni e Schlein seria necessária a aprovação da maioria dos partidos. (ANSA).