Política

Salvini e general 'antigay' quebram silêncio eleitoral na Itália

Políticos publicaram mensagens nas redes sociais

Salvini e Vannacci durante campanha eleitoral em Roma

Redazione Ansa

O vice-premiê e ministro de Infraestrutura da Itália, Matteo Salvini, e o general "antigay" Roberto Vannacci, candidato do partido ultranacionalista Liga às eleições europeias, quebraram o silêncio eleitoral neste sábado(8), dia no qual os cidadãos italianos vão às urnas para renovar o Parlamento Europeu.
    "Professores tecnocráticos, amigos de imigrantes ilegais, de centros sociais, de pessoas 'eco-loucas' e ociosas, armocromáticos e diversos esquerdistas de 'gênero fluído', líderes bombardeiros? Não, obrigado!", escreveu Salvini em seu perfil no X (antigo Twitter), no dia em que se espera silêncio eleitoral.
    "Sim, para defender a casa, o carro, as poupanças, o trabalho, os produtos, as fronteiras, a segurança, a família, a história e a identidade dos italianos. Chega de guerra, sim à paz para o futuro dos nossos filhos. Com a Liga e com o general Vannacci", acrescentou ele.
    Por sua vez, Vannacci pediu votos nas redes sociais, enfatizando que "é a vez" dos cidadãos italianos de marcarem um "X no símbolo da Liga".
    "Queridos amigos. Este mês foi incrível, passado junto com todos vocês. Uma campanha que me levou por toda a Itália, entre muitos italianos, com apoio, coragem e entusiasmo contagiantes. Só posso dizer obrigado", agradeceu.
    O general italiano reforçou também que todos têm "que trazer os valores da nossa nação para a Europa" e defendeu "uma Europa que esteja mais próxima dos italianos, que respeite a nossa identidade e a nossa soberania". "Agora é a sua vez", acrescentou ele, pedindo votos e republicando a imagem dos últimos dias de campanha em Roma.
    Vannacci ganhou notoriedade com a publicação do livro "O mundo de cabeça para baixo", com teorias homofóbicas e racistas. Na obra, ele escreve que os homossexuais "não são normais" e denuncia um suposto "lobby gay internacional" para normalizar as relações entre pessoas do mesmo sexo.
    Além disso, afirma que os "traços físicos" de Paola Egonu, célebre jogadora de vôlei negra, "não representam a italianidade", apesar de ela ser italiana. (ANSA).
   

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