(ANSA) - A defesa do governador da região italiana da Ligúria, br/brasil/flash/internacional/2024/06/09/governador-italiano-em-prisao-domiciliar-vai-as-urnas-escoltado_24d4a619-2516-4591-ba63-ff50a0fdfcf5.html">Giovanni Toti, de centro-direita, protocolou nesta segunda-feira (10) um pedido de revogação da prisão domiciliar na qual o político se encontra desde 7 de maio.
O pedido foi feito pelo advogado Stefano Savi. Toti está em sua casa em Ameglia, em La Spezia.
Uma das alegações apresentadas foi a de que não há risco de fuga de Toti tendo em vista a proximidade das próximas eleições para o cargo que ele ocupa, em um ano e meio.
"Se considerarmos esse futuro compromisso político, é evidente que a suspensão da função de governador vinculada à medida cautelar se caracterizaria como uma verdadeira destituição, não prevista pela lei justamente para proteger a vontade popular expressa por meio de eleições livres", disse o defensor.
O político e jornalista é acusado de ter recebido 74,1 mil euros (R$ 405 mil) e promessas de financiamento dos empresários dos setores logístico e imobiliário Aldo e Roberto Spinelli, em troca de favores do poder público, incluindo a privatização de uma praia na costa lígure, a facilitação dos trâmites para a construção de um complexo imobiliário e a renovação da concessão de um terminal portuário em Gênova, capital da região. (ANSA).
Governador italiano pede revogação de prisão domiciliar
Giovanni Toti é alvo de inquérito sobre corrupção