Política

Deputados são suspensos após briga na Câmara da Itália

Oposição anunciou manifestação contra sanções

Redazione Ansa

O presidente da br/brasil/noticias/politica/2024/05/29/camara-da-italia-aprova-mocao-sobre-novo-pacto-de-estabilidade_8b667490-f9d7-40c7-b36b-3b6a75d04e1a.html">Câmara dos Deputados da Itália, Lorenzo Fontana, anunciou nesta quinta-feira (13) punições para os deputados que brigaram no plenário durante a sessão de quarta (12).
    Os parlamentares votavam o projeto de lei sobre a autonomia diferenciada, que define as modalidades em que as regiões podem gerir por conta própria matérias que, atualmente, são de competência do governo nacional.
    Durante a discussão, em um dado momento, parlamentares de oposição exibiram a bandeira da Itália e cantaram o hino nacional, criticando a iniciativa do ministro dos Assuntos Regionais e Autonomias da Itália, Roberto Calderoli, do partido Liga. Para eles, a iniciativa prejudica o sul do país.
    Quando o deputado Leonardo Donno, do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), desceu de sua cadeira e foi entregar a bandeira a Calderoli, diversos outros parlamentares cercaram os dois, tentando dividi-los, iniciando a briga.
    "O que ocorreu ontem é gravemente estigmatizado pela presidência. O confronto político entre posições diferentes nunca pode chegar às vias de fato e à lesão das instituições", disse Fontana.
    "Chamo todos os deputados à responsabilidade, evitem que se repitam palavras ou comportamentos que minem a credibilidade desta instituição", acrescentou.
    Igor Iezzi, da Liga, que foi para cima de Donno e tentou dar dois socos no colega, será suspenso por 15 dias. Serão suspensos por sete dias os deputados Federico Mollicone, Gimmi Cangiano e Vincenzo Amich, do Irmãos da Itália (FdI); Domenico Furgiuele, da Liga; e Nico Stumpo, do Partido Democrático (PD).
    Donno será suspenso por quatro dias. Vincenzo Amendola (PD) e Stefano Candiani (Liga) serão suspensos por três dias. Arturo Scotto e Claudio Michele Stefanazzi, do PD, serão suspensos por dois dias.
    A oposição anunciou uma manifestação na próxima terça-feira (18), formada pelos partidos PD, M5S, Aliança Verdes e Esquerda (AVS) e Mais Europa.
    "Depois das agressões físicas da maioria no Parlamento não podemos aceitar que o país também seja refém desse clima de intimidações contínuas. Não permitiremos que a unidade e a coesão nacional sejam comprometidas", disseram. (ANSA).
   

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