Política

Após 44 anos, Itália aguarda respostas sobre queda de avião

Desastre de Ustica deixou 81 mortos em 27 de junho de 1980

Redazione Ansa

Mais de 40 anos de passaram, porém a Itália ainda aguarda respostas definitivas sobre um br/brasil/noticias/politica/2023/09/02/missil-frances-causou-desastre-de-ustica-diz-ex-premie-italiano_82a07513-ac82-41c3-93ba-740681c6254b.html" target="_blank" rel="noopener">desastre aéreo que matou 81 pessoas em 27 de junho de 1980.
    O avião, um DC9 operado pela extinta companhia aérea Itavia e que voava de Bolonha a Palermo, caiu no Mar Tirreno, entre as ilhas de Ponza e Ustica - esta última acabaria para sempre associada à tragédia.
    "A República ficou profundamente marcada por aquele desastre, que permanece sendo uma ferida aberta, inclusive porque falta a plena verdade, e isso contrasta com a necessidade de justiça que alimenta a vida democrática", disse o presidente Sergio Mattarella no 44º aniversário da tragédia de Ustica.
    "A República não se cansará de continuar procurando e pede colaboração também aos países amigos para reconstruir plenamente o que aconteceu", acrescentou.
    A causa do desastre nunca foi esclarecida, mas, em outubro de 2013, a Suprema Corte da Itália considerou "consagrada" a tese de que um míssil foi o responsável pela queda da aeronave, possivelmente no âmbito de um embate entre caças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da Líbia - os destroços de um avião de combate líbio seriam encontrados um mês depois nas montanhas da Calábria, sul da Itália.

Foto
Destroços do DC9 supostamente abatido em Ustica, na Itália

 
    O caso voltou a ganhar destaque no ano passado, quando o ex-premiê Giuliano Amato disse acreditar que o DC9 tenha sido derrubado por um míssil lançado pela França, em uma tentativa de assassinar o então ditador da Líbia, Muammar Kadafi.
    Após a declaração, a primeira-ministra Giorgia Meloni cobrou evidências de Amato, enquanto o governo francês garantiu que já forneceu todas as informações disponíveis.
    "Pedimos ao governo um empenho forte no plano diplomático para pedir aos Estados amigos, como a França, que revelem todas as informações em sua posse", disse nesta quinta Stefano Bonaccini, governador da Emilia-Romagna, de onde partiu o DC9 no dia do desastre. (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it