A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os três passageiros brasileiros que hostilizaram o ministro br/brasil/noticias/politica/2023/10/05/empresario-parece-ter-batido-em-filho-de-moraes-em-romadiz-pf_16a7257d-7e14-49e0-9cfc-17d54b7512da.html">Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e sua família no aeroporto de Roma, na Itália, em julho do ano passado.
O empresário paulista Roberto Mantovani Filho, sua esposa, Andreia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, foram acusados por calúnia e injúria perante ao STF.
"O registro em vídeo das passagens vexatórias, posteriormente compartilhado em redes sociais, atendia o propósito de potencializar reações violentas de outros populares contra o ministro (Moraes) agredido pelo desempenho das suas atribuições de magistrado, pondo em risco, igualmente, a sua família, captada nas imagens", pontuou o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, em sua denúncia.
Segundo ele, "é claro o objetivo de constranger e de provocar reação dramática" dos três passageiros brasileiros. "A falsa imputação da conduta criminosa ao ministro foi realizada pelos acusados de maneira pública e vexatória".
O caso diz respeito aos ataques que ocorreram em 14 de julho de 2023, quando Moraes, sua esposa e seus filhos estavam na sala de embarque do Aeroporto de Fiumicino, em Roma.
Na ocasião, o ministro do STF voltava ao Brasil após dar uma palestra no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena, e foi chamado de "ladrão", "comunista" e "fraudador das eleições" presidenciais de 2022 pelos três simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Moraes contou ainda à Polícia Federal (PF) que seu filho levou um tapa no rosto. Os três denunciados, porém, sempre negaram as acusações. (ANSA).
PGR denuncia brasileiros que hostilizaram Moraes em Roma
Ministro do STF foi atacado no aeroporto italiano em 2023