A iniciativa surge um dia após o Tribunal Supremo de Justiça venezuelano confirmar a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, cujo resultado que é contestado pela oposição.
"Vejo as coisas realmente muito difíceis, mas vamos sempre tentando, com a ajuda de outros e em parceria com outros países que têm visão semelhante à nossa, fazer o possível para evitar uma situação muito conflituosa internamente", afirmou Amorim à Carta Capital.
A iniciativa acontece enquanto a oposição alega que o verdadeiro vencedor é o candidato Edmundo González Urrutia.
No começo de agosto, os presidentes do Brasil, Colômbia e México emitiram um comunicado exigindo a divulgação das atas da eleição. Contudo, o líder mexicano, Andrés Manuel López Obrador, posteriormente se distanciou de Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro, respectivamente.
Amorim relembrou a criação do Grupo de Países Amigos da Venezuela, iniciativa promovida por Lula em 2003, para mediar o diálogo entre o governo e a oposição venezuelanos.
"Naquela época, havia, apesar de tudo, mais disposição política", comparou o diplomata, indicando que o cenário atual é mais desafiador. (ANSA).
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